Inconsciente, catéx, transferência, contra-transferência, amor transferencial, camiseta azul, termino, luto, eu triste...

Gestalt fechada, terapia analítica a ser começada...

Vamos fazer o favor de re-significar essa energia?

Vou tentar explicar:
Após muito tempo resolvo colocar uma camiseta azul clara que tenho há 6 anos. Na hora que coloquei, fiz a conta de quanto tempo tinha, porque não uso ela constantemente (odeio golas muito abertas) e porque comprei. Poderia pôr esse porquê em parênteses mas não posso pelo desfecho da história. Eu tava namorando pela primeira vez, contente comprei uma camiseta e pensei: vou deixar para usa-la quando sair com a... até então tudo certo. Mas quem diria que o dia que coloquei a tal camiseta seria o último dia que ficaríamos juntos? De lá pra cá usei pouco essa camiseta, tanto que a tenho há 6 anos e ela ainda esta inteira. Sempre que colocava achava algum defeito e colocava outra. Qual era a energia psíquica aplicada naquela camiseta? Alguém lembra que o inconsciente determina todas nossas ações? Qual é o porque de você não gostar de algo? Pode racionalizar aí, dizer que é por isso e aquilo, você tem 99,9% de chances de estar errado, mas isso não quer dizer que sua vida deve parar por que não entende e às vezes compreender nem alterará muito em sua vida. Ontem vesti a camiseta fui na terapia. Falei sobre fins e começos, sobre uma situação mas, sabia que estava projetando. No fim da sessão termino a relação de dois anos e meio com a terapeuta. Digo que vou fazer outra em outra abordagem, me emociono, a abraço e acaba. A caminho da faculdade reflito e num insight lembro da camiseta. A mesma camiseta que terminava um relacionamento afetivo termino outro. Há quem diga que seja coincidência, eu acredito em determinismo psíquico...

Obnubilando #2
Diversas faces de Otis “Madlib” Jackson.
Foi difícil achar um tema pro #2 episódio do podcast, se alguém tiver opiniões pros próximos por favor me avise...

Tracklist

YNQ – Directions
Shades of Blue – Montara
Madvillain – All Caps
Quasimoto – Unseen
Talib Kweli & Madlib – Funny Money

*Mesmo com tema definido foi difícil. Por ter estabelecido apenas 5 músicas. Madlib têm vários projetos ficou faltando muita coisa (você pode ir atrás de Jaylib e Lootpack por exemplo), mas quem sabe tenha um episódio futuro que complemente? As duas primeiras faixas são as pegadas jazzísticas do cara. Madvillain é a dupla que ele faz com o rapper mascarado. Unseen é a única faixa que trás o vocal do homem. Madlib uma certa vez queria alguém para cantar em algumas bases recém produzidas, como não gosta de sua voz e não tinha ninguém por perto, alterou o pitch da voz e surgia o trabalho mais maluco dele, o Quasimoto. Por último a surpresa do primeiro de Janeiro. O trabalho dele com Talib Kweli.
.
Hey Fernanda, J.Dilla é o cara mesmo valeu, mas quem é a srta?
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Tô saindo...

Veio a minha cabeça...

Alguns Pensamentos
Elo da Corrente

Eu vago num pedaço de mundo feito de sonhos,
Deposito minhas fichas no ser humano risonho,
É primavera, verão, outono ou inverno,
E a angústia da terra não me aceita sendo eterno,
A vida já se amarga pelo fato da sobrevivência mas eu escrevo pro tempo com eloquência,
Mostrando transparência e clareza de pensamento, fazendo o possível para ver o crescimento,
Daquele que nem sempre têm a oportunidade,
Minha verdade é só minha e têm simplicidade,
Minha compreensão invade os ouvidos do alheio,
E faz com que medite crendo que o mundo está cheio de quem não move uma palha para mudança,
E quem não se segura, e no abstratismo da esperança,
Fazer alguém sofrer é como sentir dor, fazer sofrer a si próprio é uma demonstração de amor,

Eu sigo minha sina por crêr no que eu vejo,
E sinto que o que penso me traz mais um desejo,
Aquele que melhore a visão cotidiana,
E julgue a minha arte muito menos insana

Idéia e poesia nascem de um só instante de inspiração,
Com cinco traços, risco os dedos representando a mão,
A mesma que é estendia ao amigo em sinal de apoio moral,
Um gesto sincero vindo de um coração puro é mais que natural,
É proporcional ao que é sentido em todos os momentos,
A boca fala do que o coração tá cheio, seria bom se todos levassem em conta esse pensamento,
Mediante a fé minha convicção cresce,
O sentimento de uma nova forma de vida me rejuvenesce,
Em cada prece rezo oração, agradeço a DEUS por SUA segurança e proteção,
Meu desejo de superação é maior que qualquer barreira,
A felicidade está dentro de cada um e a tristeza não passa de mera situação passageira,
Vale lembrar que tristeza é coisa pra ser esquecida, e felicidade é não saber frear as lágriamas diante das coisas boas da vida,
Lágrimas risonhas que mantêm minha motivação,
O ELO é isso, o rap pra mim não é só um compromisso é coisa que faço de coração

Eu sigo minha sina por crêr no que eu vejo,
E sinto que o que penso me traz mais um desejo,
Aquele que melhore a visão cotidiana,
E julgue a minha arte muito menos insana

Longe de tudo mas não de si mesmo,
Tô pouco me fudendo se acham que o que faço é a esmo,
Sou palhaço, sou sim, e adoro meu picadeiro,
Independente do nariz vermelho nunca vou deixar de ser verdadeiro,
Gratidão e respeito de um modo eclético,
Já que a minha jogada é certa num modo poético,
Eulírico, empírico nem é tão importante,
Desde que minha rima nunca se torne massante,
Super-interessante, escrita de um modo sensato,
Não é por que eu sorrio que o meu som deve ser chato,
Poeta nato, mas não delato o meu plano,
Rhima-Rhara all-stars, nesse baralho eu sou o arcano.

Rap é violento demais né...

Se eu soubesse que com o Sound Forge seria tão fácil, eu teria feito este post na 2º. A felicidade é digital ou analógica? Blog, fotolog e agora podcast. A idéia principal é a cada semana colocar uma sessão de 5 músicas seguindo uma temática. Espero que vocês gostem. Acredito que todo amante de música tem o sonho de ter um programa de rádio onde ele comande. A internet torna isso mais acessível. Colocarei a tracklist do primeiro programa. A seleção ta meio obvia e pra alguns talvez amadora, mas a minha racionalização diz que isso aconteceu por ser o primeiro, prometo que os outros serão mais inovadores.

Programa ‘#1 e oficial’ – instrumentais

1- The Philadelphia Experiment - Grover
2- Madlib - Slim's Return
3- RJD2 - Ghost Writer
4- Roy Hargrove - Hardgroove
5- J.Dilla - Love Jones

*The Philadelphia Experiment trabalho paralelo de Ahmir “?uestlove” Thompson, baterista do The Roots ao lado de Uri Caine nos teclados e Christian McBride. Faixa escolhida pra iniciar bem a parada.
*Madlib dificilmente faltaria (não disse que era uma seleção obvia?). Ê criatura versátil! Essa aí é daquele álbum que ele fez o favor de só samplear blue note.
*RJ eu já citei em posts passados. Essa música abre o filme Terapia do Amor com a Uma Thurman que ela namora o filho da sua terapeuta...
*RH veio para o Brasil num festival ano passado. Indicação da Marla pra mim e pro Jader.
*Na verdade seria um beat que o Parteum fez em homenagem ao Dilla e acabou saindo no cd do Mzuri, mas o programinha acabou não aceitando o formato. Aí acabei colocando o próprio que encerra o meu primeiro podcast...


E aí?

Eric B. for president? Naw, Garfield 4 president!!

*Uma pedrada assaz carnavalesca:

Ainda no universo jazz, ontem vi o cd do Miles Davis ao vivo na França. Quem sabe um dia seja meu...

A complicada arte de ver
Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões _é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa _garrafa, prato, facão_ era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas _e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".

Por isso _porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver_ eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...

Rubem Alves, 71, educador, escritor. Livros novos para crianças e adultos-crianças: "Os Três Reis" (Loyola) e "Caindo na Real: Cinderela e Chapeuzinho Vermelho para o Tempo Atual" (Papirus).
Site: www.rubemalves.com.br

O show deve continuar...
Sem 9th Wonder, Little Brother continua na corrida com apenas os dois mcs.Pra quem ainda aposta em Phonte e Big Pooh, escutai a mixtape produzida por Mike Boogie.
Little Brother - ... And Justus for All

Até mais


“Por sua liberdade o homem é responsável por tudo o que lhe aconteça. A própria negação da liberdade é uma situação de escolha. O homem escolhe, é livre, mesmo ao escolher não ser livre, pois este é o seu projeto, sua escolha fundamental, ainda que neste caso seja uma escolha covarde.”
Sartre

*Quais são as suas escolhas?

Um ano sem James 'J.Dilla/Jay Dee' Yancey “o cara” quando se fala em beats.

Coloco aqui os links retirados do sopedrada.blogspot.com para que vocês sintam o drama quando apertar o play no seu headphone.

J. Dilla - Donuts
J.Dilla – The Shining

Top 5 do mês: Dilla. Dilla, beats, beats…

The Pharcyde – Runnin’
A Tribe Called Quest – Busta’s Lament
Janet Jackson – Got ‘til it’s gone
De La Soul – Verbal Clap
The Roots – Can’t Stop This

Ã?

Afro Samurai
Adaptação do mangá de Takashi Okazaki, o custo de cada episódio desse desenho custa um milhão. Acabo de assistir ao primeiro capitulo. Nas redondezas há uma lenda envolvendo duas bandanas, a número um e a dois. Quem tem a um é deus e intocável, a não ser que teu oponente tenha a número dois, mas esse aí pode ser desafiado por qualquer um. Bem dinâmico, violento, quase um Kill Bill animado. Tem a participação de Samuel L. Jackson nas dublagens, o personagem dele é um cara que acompanha o número dois naquela concepção de que é melhor ser amigo do rei ao invés de ser o próprio. Tenho bastantes amigos que curtem Naruto, CDZ, DBZ... é bem provável que curtam esse também. A trilha sonora é assinada por THE RZA, membro do Wu-Tang Clan (que inclusive está de álbum novo), que fez trilhas como as de Kill Bill e Blade 2. Na trilha se encontra além do próprio RZA, Q-Tip, GZA, Talib Kweli entre outros.

Links:
Afro Samurai (site oficial)
Orkut (comunidade, com o primeiro capitulo legendado)
The RZA presents: Afro Samurai (trilha sonora)

É isso amiguinhos...

-1,75 de miopia

Meus olhos não viram de tudo ainda, nem verão. Ontem assisti ao filme “O cheiro do ralo”, com Selton Melo, onde ele é Lourenço, uma espécie de revendedor de objetos usados. Entre uma de suas loucuras ele compra um olho de vidro com o propósito que ele não tinha visto de tudo, faltava “a bunda”. Ficção a parte, o meu par de olhos também não viu de tudo, mas ele enxerga o suficiente. Enxergo no relógio quanto tempo falta para o próximo compromisso, qual tecla devo pressionar, vídeos e até o que acontece ao redor. Fixar um foco fica difícil em meio a tantos estímulos, mas quando som e imagem se juntam e impressionam fico de estático. Como no documentário sobre o Cartola que acabo de assistir (que está em cartaz no Cine Cultura até terça, perdão as pessoas pela minha cara quando descobri que não era uma única sessão) ou quando assisti o De La Show ...ops! Soul no Indie Hip Hop em Dezembro. Comecei as férias desacreditando naquilo que assistia e terminei emocionado pela simplicidade de um grande artista. A terra há de comer meus olhos, espero que façam bom proveito, assim como farei até chegar no momento de passar a bola...

Sesc Santo André, dia 10 de Dezembro de 2006
De La Soul, Rock Co.Kane Flow


*Depois da segunda edição do Indie que assisto, eu e a Dani nos perguntamos qual seria a atração de 2007. Entre minhas suposições Little Brother esta no meio. Sou um pouco supersticioso. Cut Chemest saiu do Jurassic 5 e essa foi a atração de 2005, quem estava atrás dos toca-discos em 2006 não era o Maseo e há rumores de que 9th Wonder tenha saído do Little Brother. Bricadeira de muito mau gosto, não será a mesma coisa se isso for verdade, mas o grupo não acabou tem até mixtape nova na praça...

**Essa é a 101º postagem nesse domínio (alguém lembra do outro blog?). Ano novo, template novo (o que acharam?), idéias renovadas e mais rabugento que nunca.

Com essa atualização, o clipe que abre sozinho e me assusta vai embora...


Há um tempo atrás falei de um conhecido que produziu um vídeo de skate aqui. Se alguém não se lembra ou não leu, o vídeo se chama Concreto e conta com a presença de atletas daqui. A Qix, uma das melhores marcas de tênis do Brasil, fez uma entrevista com ele e publicou-a em seu site. Na entrevista, o Leo fala sobre o nome do vídeo, como foi a seleção de atletas, novos projetos... além de tudo dá para assistir ao trailer do vídeo. Confere aí!

Pra encher lingüiça...
5 músicas pra volta às aulas:

Rjd2 – Reality
De La Soul – Ego Trippin’
Delicatessen - In a Mellow Tone
J. Dilla – Won’t Do
Chico Buarque - Construção


As aulas nem começaram e já estou tenso...

“...quantos malucos vence a luta, que eles nem merece / e nós vamos lutando, vencendo e merecendo...”. Resolvi refletir. Jogo complexo né? Já ganhei achando não merecia assim como já aconteceu o contrário. Tenho um amigo que se apaixonou por uma menina e ela tinha um namorado. Um dia conhecemos o tal, imaginávamos outrora alguém a altura dela, mas o tal não nos aparentou ser isso. Ninguém comentou nada após o episodio até que um terceiro soltou a bomba: “Cara! Agora até EU to me achando muito pra ela”. Não conheço o cara pra dizer que não merecia, mas bem ou mal ele ta com o titulo. Chego agora do cinema, após assistir aquele filme ruim que provavelmente está entre os mais assistidos no Brasil e entro na comunidade do Palmeiras (ta, sou palmeirense, mas nem torço, apenas vejo resultados) e leio uma chamada de um tópico assim: Caio Junior (técnico), diz que foi o melhor jogo do time. Ganhou! Pensei, nem li o post, fui pra um site que tem o resumo da partida, quando vejo outra chamada: Palmeiras pressiona, mas perde. Nem sempre jogar bem traz resultados bons. Injusto isso. “...e nós vamos lutando, vencendo e merecendo...”. Nada melhor que merecer. Se o resultado não foi favorável à vista alheia, pelo menos você pode dormir um pouco tranqüilo além do mais, na hora da luta você acredita mais em si mesmo e passa a esperar menos da sorte.

Acho que arranjei uma maneira de explicar o Id, Ego e Superego. O segredo é começar pelo Id e não pelo Superego. Saca só!

“Pra que tudo que eu quiser fazer fizer”
Bebês e Psicóticos são movidos apenas pelo Id. Mas vamos trabalhar com crianças, são menos ameaçadores. Bebê chora quando o prazer não vem na hora. Ta com fome, chora porque quer alimento e quer naquela hora. A posição que foi colocado não está boa, chora. Você não é a mamãe...chora. As coisas tem de ser do jeito que ele bem entende, na hora que ele quer. Esse é o Id.

“mas, você tem que acordar, cai da cama/ você tem que se ligar sair da lama”
Aí entra em ação o Ego. O bebê saiu da barriga da mãe onde tudo era instantâneo. Ele tem que se virar um pouco. Aí ele passa a interagir com o meio, ou seja, surge o Ego. Ele já consegue mudar sua posição, engatinhar por lugares antes desconhecidos, explorar o meio. O Ego é isso o espaço que temos a disposição e como agimos com ele.

“prazer imenso se pudesse, sem estresse/ só perguntei pois sigo aquela lei que o senhor conhece”
Já com um tempinho de vida, vamos percebendo que mesmo interagindo com o meio, não dá pra termos o que quisermos na exata hora, isso é, quando ainda podemos ter. Pra tudo há normas, sejam estas, religiosas, culturais. Daí surge o Superego. Ele é tipo aquele amiguinho chato que fica na espreita esperando que você faça algo errado pra contar pra sua mãe. Aí com o tempo você deixa de fazer as coisas erradas pois sabe que será culpado depois.

*A força do Superego, vai de acordo com o Id da pessoa, olha só: Uma mulher com um apetite sexual grande (aqui entra a mulher com mais constância, porque você sabe, sociedade machista a família diz pro menino que ele tem que ser garanhão enquanto a menina...), reprime seu desejo de uma maneira tão brutal que passa a repudiar o sexo. Já viram aquelas crentes fervorosas que quando rezam parecem que estão à beira de um orgasmo? Ela criou um Superego tão grande para sobre por o Id, mas a energia continua ali com ela, então ela a descarrega em suas orações. Em novela tem muito isso, de ter uma crente que quando encontra o sexo a casa cai.

Ah, tenho mais explicações a dar, ou tentar explicar...

Mais um presente da Stones Throw
Depois de Liberation é a vez de Chrome Children vol.2. Entre no site, veja do que se trata e faça download se possível.

Letras usadas pro post:

Cada um, cada um (da coletânea da casa um)
Tudo que eu quiser

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