Mais uma vez minhas esperanças se esvai e eu me pergunto: Por que eu me esqueço que ninguém muda pelos outros e sim por si mesmo? É difícil, mas vamos levando. Sua ausência nunca me matou e não será agora, só espero que a expectativas viagem junto.

A noite foi boa. O churrasco começou em casa e acabou na casa de um amigo (alguém já leu os sofrimentos do jovem Werther?) com encenações bombásticas capazes de derrubar as mais sólidas estruturas. Risadas e medos de que tais revelações se tornem publicas, volto pra casa pensando que tudo está valendo a pena. Um dia a loucura fará sentido, há tempos que ela está fazendo...

*”Por trás de um homem triste sempre há uma mulher feliz”.
*”Medo e esperança, um novo tipo de vingança”.

Dica: http://www.anacanas.com/

Agora deixa eu ir, bebi muito além do meu limite...

E assim como o errado põe o certo em seu lugar
Assim como a dor cicatriza sem parar
Eu levo a vida leve mesmo que possa pesar
Transformo em canção pra depois poder cantar

Essa valeu o dia.

Alguém aí sabe me dizer se há construção sem destruição?

*Por que as pessoas querem sumir, mas estão em todas as partes?

Estou impulsivo. Gosto, mas sinto culpa quando o superego bate...

Bom Feriado.
[[Anis - Oisif]]

A partir desse sábado (28/04), todos os últimos sábados de cada mês às 14:00h no Cine Cultura, haverá a apresentação de algum filme seguido de um debate entre público, professores(?) e psicanalistas lacanianos. Se vocês não tiverem prova de comportamental-cognitiva como eu terei, vale muito a pena e é baratinho 5 reais meia, 10 inteira. Não sei se vocês sabem, mas o Cine Cultura perdeu a verba do estado e está ameaçado de encerrar suas atividades nos deixando sujeito apenas aos blockbusters norte-americanos. Compareçam nessa oportunidade e se não rolar assistam os outros filmes em cartaz.

www.cinecultura.com.br


Achei esse curta do nada na Internet e achei foda demais. Numa mesa de bar, Selton Melo explica o código de Tarantino à Seu Jorge. 14min bem aproveitados...

Depois de um fim de semana no campo entre mosquitos, colchões pouco acolchoados, quilos de carne, futebol com bola quadrada e guerra de lama no rio mais raso das redondezas, eu estou de volta cansado, ranzinza, com picadas de mosquito que ainda coçam e cheio de coisa pra estudar. Prova de escolar e de cognitiva-comportamental. Ê beleza...


*Escutem Anis, é um músico francês que foi trilha da viagem. Bom demais e tem uma música que tenho certeza que é do Fugees, mas no encarta da bagaça não fala quem compôs o quê. Por falar em Fugees, Lauryn Hill aí....

*Em meio as minhas leituras diárias achei algo bem interessante. Representações Sociais. Eu achava que era algo pra lá de reificado (termo que o Moscovici usa no texto para falar de uma teoria cientifica, com padrões metodológicos e aquelas coisas todas), mas vi que não era bem isso. Moscovici tenta dar a psicanálise um atributo social e tirar aquela visão do social de Durkheim onde o homem era apenas reflexo das instituições que faz parte. Na nova psicologia social, o homem recebe as informações, pensa sobre elas, discute com as pessoas a sua volta e aí estabelece uma opinião e como se portar mediante ao conteúdo. Isso é Representação Social. Incrível né? Outrora a psicologia social era incapaz de relevar a importância da teoria debatida entre pessoas em filas, bares e em outros ambientes tinham na vida da pessoa influenciando até no como ele se comporta nas demais instituições.

*Por falar em leituras, leiam esse trecho do Cabeça de Porco que ta no site do Real Hip Hop. É de uma passagem que chama “O Choro do Mensageiro”, onde o Celso Athayde e o MV Bill falam de quando Bill viu seus discos pela primeira vez. Eu chorei quando li no livro e hoje cedo quando li novamente... ando meio emotivo.


Podcast #08
The Roots:

Black Thought (vocal)
?uestlove (bateria)
Hub (contrabaixo)
Kamal (teclado)
Knuckles (percussão)
Captain Kirk (guitarra)

*Programa ainda não postado então a tracklist não está definida. Em alguns instantes (inconstantes), estará lá.

E pra quem é de Campo Grande...
Nesse sábado às 20h haverá uma palestra com o professor Roosevelt Cassorla intitulada: “Contribuições da psicanálise na compreensão de comportamentos autodestrutivos”. Será na Câmera Municipal de Vereadores e o custo é de r$5,00 se for acadêmico ou funcionário da UCDB senão é r$10,00. Pra fazer a inscrição é ou na UCDB ou na Sociedade Psicanalítica. É só colar...

Boa semana...

Mas que nada!

Mais precisamente em 1963 no mesmo ano em que os Beatles vinha com Please Please Me pra lá de careta, um tal Jorge Meneses chegava por aqui chapando legal com “Samba Esquema Novo”. Jorge Ben (na época sem Jor) trazia em seu violão influências árabes e africanas vindas de sua etíope mãe e tudo aquilo que ouvia pela infância, Luiz Gonzaga, Ataulfo Alves e de um certo Nelson Gonçalves que era crooner da orquestra de Severino Araújo. Numa época onde Jovem Guarda e samba tradicional de letras engajadas comandavam o cenário nacional, o estilo que misturava bossa nova e rock & roll foi um pouco marginalizado, mas sempre inovador. Foi o único artista que circulava tranquilamente entre os programas de televisão. Na época quem se apresentava no na Jovem Guarda não poderia ir ao Fino da Bossa comandado pela Elis Regina e assim era com os demais programas, a não ser que você fosse uma pessoa de “Ben” se é que me entende. Enfim, não vivi anos 60 e assim como outros peguei a fase Ben Jor que não é tão incrível assim e admito que até tive resistência a ouvir as coisas antigas dor cara por conhecer o presente, mas quando coloquei no som A Tabua de Esmeralda...ficou pequeno. Reza a lenda que os bons voltarão, enquanto isso o podcast #06 já tem dono.

Tracklist

1. Rosa, menina rosa*
2. O homem da gravada florida**
3. Jovem Samba***
4. Mexe-mexe**** - Mundo Livre S/A
5. Umbabarauma (ponta-de-lança africano)***** - Los Sebosos Postizos
6. Mas que Nada - Sérgio Mendes & Black Eyed Peas

Notas:
*Do primeiro álbum (Samba Esquema Novo, 1963)
**Primeiro play dele que me fisgou, do A Tábua de Esmeralda de 1974
***Do álbum de 74, “O Bibú – O Silêncio no Brooklin”. Dizem por aí que o álbum tem esse nome pois enquanto grava ele estava no apê do Gilberto Gil em São Paulo no bairro do Brooklin e sempre que ele voltava de madrugada das gravações não havia nada no bairro, nem festa, bares e restaurantes abertos, apenas o silêncio .
****Já ouviram alguém dizer que Mundo Livre lembra Jorge Ben das antigas? Então, eles foram agraciados com uma canção inédita do mestre. Saca Só!
*****Combinado de Nação Zumbi e Mundo Livre destinados a tocarem o melhor do homi.
******Não podia ficar sem dizer que a musicalidade do cara ultrapassou barreiras. O primeiro disco do BEP tinha 5 samples do Jorge Ben isso deu até processo, mas tudo bem ou tudo Ben...confere aí!

Brasileiro Original

O site do Max B.O., um dos melhores improvisadores do Brasil está no ar. Acessaí!

Ainda espero dias melhores...

Maldita gripe que me deixou anestesiado desde sábado. Tosse, espirro e catarro, como eu odeio essas coisas. Aproveito o resto de tempo livre pra entender a lógica de John Cusack no fim do Alta Fidelidade e o texto do encarte referente a música da faixa quatro cai como uma luva. A semana será curta, falta concentração e tenho que me preparar pra discutir projetos, entregar questionários e me preparar para 3 provas. Ê laia!

#6 – A Tribe Called Quest
4 faixas do grupo mais uma do Sérgio Mendes com a participação de Q-Tip.

Q-Tip, Phife Dawg e Ali Shaheed Muhammad = A Tribe Called Quest. Assim como o De La Soul (que já falei bastante por aqui), A Tribe também surgiu no fim dos anos 80 e durou uma década sempre remando contra a maré mantendo o foco na abstração e nas mensagens.

Tracklist

1- Can i kick it
2- Bonita Appelbum
3- Jazz (What've Got)
4- Scenario
5- The Frog - Sérgio Mendes part. Q-Tip & Will.I.Am

Aumenta o volume aê!

Dia bom, acordo com minha mãe contando que minha prima nasceu. Minha tia uma vez disse que não desistiria, queria uma menina. Há uns 16 anos veio um menino, dois anos depois outro, em 2005 nasce mais um (o que eu tiro mil fotos), ela não desistiu, engravidou de novo. Tirou ultra-som e pra deixa-la mais tensa: a criança estava de pernas cruzadas, não dava pra saber. Hoje por volta das 10 da manhã nasce a Eloah. Que Deus a dê estomago porque o que a espera no mundão...

Quando me preparava a campainha toca. O porteiro, tem correspondência pra mim. Envelope marrom (quando eu era pequeno dizia que era cor de burro quando foge) e quadriculado. É o Shaw mané! Ruas Vazias seu álbum solo, devastador do inicio ao fim. Beats cabulosos com scratches de PG (Elo) e Castro (Quinto) e rimas estonteantes com a participação de Tapechu, Chapadão, Funnk, Zé Bolinho e do português Sam the Kid. A arte é bem bacana e no encarte você encontra textos em cima de cada tema de música (Ruas Vazias: “Eu não preciso dizer nada, o turno da noite fala!”). Na Intro ele diz sobre o que deseja que as músicas transmitam, que as pessoas percebam que o álbum tem alma e tem, além de uma personalidade fortíssima.

Batalha das Termópilas, no desfiladeiro com o mesmo nome. 300 Espartanos mais 6700 voluntários contra 20000 Persas. Leônidas versus Xerxes. Leônidas é derrotado tem sua cabeça cortada e empalada e o seu corpo crucificado. O melhor nem sempre é quem ganhou, justiça tarda, mas não falha. Um tempo depois os Espartanos expulsam Xerxes de suas terras. Xerxes o “Deus-Rei” volta para Pérsia passa a investir em grandes construções e esculturas até ser morto assassinado. Essa é a história real, 300 tá bem próximo disso e igual ao quadrinho. Frank Miller did again!

fui!

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