Somatizações esporádicas...

Nacional (ou quase) e sem (ou com) efeitos pirotécnicos...



Stan Getz & Luis Bonfá – Saudade vem correndo
Azymuth – Morning
Azymuth – Morning (Penut Butter Wolf’s remix)
João Donato – A rã
Jackson Conti – Upa Neguinho

*Stan Getz é o maior jazzista americano a difundir a Bossa Nova pelo mundo, além de ter feito parceria com João Gilberto, Tom Jobim e com o guitarrista Luis Bonfá. Para os menos preguiçosos após ouvir essa aí do podcast, pesquise por Runnin’ do Pharcyde.
*O trio Azimuth formado por Zé, Alex e Mamão nos anos 70, pouco conhecido por aqui (é mesmo? Não deveria) já fez até arranjos par Ella Fritzgerald. O som do grupo caiu nos toca discos e foram mixadas por djs que tiveram acesso ao acervo da gravadora Far Out entre eles Penut Butter Wolf o manda-chuva da Stones Throw.
*Acho que o Bad Donato dispensa apresentações...
*Jackson Conti é o trio Otis “Madlib”Jackson, Karriem Riggins e Ivan “Mamão” Conti do Azimuth para o último Yesterday’s New Quintet.

Nada mais que uma escola básica de boa música.

Dogville

O filme choca de inicio pela pobreza de informação, mas a qualidade das cenas, as boas atuações e o desenrole da estória não deixa o filme impressionar apenas pelo cenário simples. Grace (Nicole Kidman) procurando fugir de poderosos gangsters, encontra uma pequena cidadezinha, aparentemente Dogville é a cidade perfeita para se esconder. De cara ela conhece Tom, o filosofo da cidade, que empenhado em ajudar Grace convence a pequena população a abriga-la. Para Tom, Grace é a ilustração perfeita para mostrar que os cidadãos de Dogville tem problemas de aceitação. Grace passa a buscar a aprovação da cidade acreditando que uma vez aceita pode fazer da cidade seu lar definitivo. Ela simboliza o proibido, causa desejos, tudo aquilo que a população tem de mais impuro é projetado sobre ela, assim Grace é mantida com uma certa distância, se torna escrava pois torna-la uma cidadã de Dogville seria como se eles aceitassem os seus próprios defeitos. Dogville é o primeiro filme de uma trilogia de Lars Von Trier intitulada América, é uma critica ao American Way desde a idéia de como o filme foi produzido até o roteiro.

Será que as manifestações de Nas, Krs, Marley Marl e outros é capaz de reanimar o Hip Hop? Ele precisa realmente ser salvo? Ou ele ta só de férias como diz a Jean Grae no novo álbum do Talib? Enquanto super-heróis e vilões se confundem e me angustiam (só a mim?), vem da velha escola de Chicago o suspiro de alivio. Dia 31 de Julho, Common estará de volta com o sucessor do clássico Be (lembram da brincadeira?), o esperado Finding Forever. O álbum deve repetir a dobradinha nas produções com seu conterrâneo Kanye West e o finado J.Dilla além de participações como a do dj Premier e Will.I.Am. A expectativa é que o Finding Forever salve o dia, assim como o Be fez em época onde muitos aguardam esperançosamente pelos discos de 50 Centavos ou algum outro cheio de correntes e tudo aquilo que a gente (ou pelo menos eu) não pode (nem sei se quero) ter.

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