Mick Boogie presents: DILLAGENCE
Busta Rhymes que desde 96 quando trabalhou pela primeira vez com J.Dilla fez questão que ele trabalhasse em faixas de todos os seus discos e Mick Boogie conhecido pelas suas diversas mixtapes, trabalharam juntos nessa homenagem a um dos melhores produtores que o rap já teve. Busta pegou alguns beats do Dilla que ele tinha em casa guardado, chamou o Mick que nunca teve contato com o produtor, mas o adimirava pela complexidade dos seus beats. O fim é um álbum surpreendente. O Busta lembra aquele das antigas e ainda não comandou o mic sozinho, nomes ilustres como Raekwon (Wu-Tang) e Talib Kweli representaram. Vale muito conferir essa honagem ao James 'J.Dilla' Yancey.
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[Parte 1] + [Parte 2]
Wu-Tang Clan - 8 Diagrams
Quem conhece abaixa a cabeça pra esses caras e não importa em que time você jogue. Seja under ou mainstream whatever! Quando é Wu-Tang a gente levanta os ouvidos e pronto. Tava rolando uns papos aí que o grupo não tava satisfeito com as produções do RZA, que ele depois que pegou uma guitarra na mão queria pôr riffs em tudo e que essa não era a pegada do Wu-Tang, que eles lançariam outro álbum em seguida sem o RZA... enfim, o que temos de produto final é mais um album foda dos caras...
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[8 Diagrams]
Desabafo:
Não sinto que tenho raízes fortes. Escuto rap há mais de década e ainda assim acho que não sou suficientemente competente para julgar se alguém faz o certo, chego a conclusão que ou gosto ou não. Mas uma situação me deixou bem atordoado.
Um amigo meu, que gosta de diversos estilos de música entre esses estilos o rap quis ir a um show que teve aqui nesse último fim de semana. As idéias do grupo sempre me incomodaram e passei a evitar escuta-los quando passei a tentar ver rap como arte e não só como uma forma de expressão, só que para esse meu amigo significava o seu primeiro contato com rap, intermediado pela aquela coletânea Espaço Rap.
Prometi que ia e cumpri com a minha promessa. Não tão animado quanto ele, mas fui lá. De cara veio um desconforto físico, um ambiente completamente carregado, mas vamos lá, em breve o grupo entra no palco se apresenta e a gente vai embora. Ficamos numa espécie de ante-sala que estava vazia longe do tumulto das apresentações dos grupos daqui, lá estava lotado e meu corpo parecia pesar mais lá dentro.
Eram duas da manhã quando começou o show. Na introdução tive vontade mais uma vez de ir embora. Um vídeo de abertura era exibido com um ator vestido de demônio falando um monte de merda. O grupo entrou depois e o clima ficou pesado, fumaça subiu e acreditem, antes fosse de cigarro ou beck, a barra estava pesada mesmo. Meu amigo comentou sobre seu descontentamento, quase simultaneamente comigo. O show começa. Não vi nada daquilo que construí na minha cabeça sobre música rap e muito menos sobre arte ou algo relacionado, apenas quatro caras num palco jorrando ódio para todos os lados. Todos somos culpados concordo, mas cadê a solução? Na sexta música onde as crianças do placo reclamavam por não terem um colo para se sentirem seguros, eu e meus amigos (fui sim, mas levei mais dois comigo hehe) fomos embora. O clima mudou assim que entramos em contato com a rua, um som mais agradável no carro e um bom tempo de devaneio no trailer de lanche sobre o que assistimos (aí já não éramos 3, encontramos mais um cara que tinha saído do mesmo circo dos horrores). Uma noite que serve de exemplo...
Só isso!