“...olhe ao seu redor, mas olhe atentamente
se apegue aos detalhes, ame-os lentamente...”


Um longo tempo de espera chega ao fim. Desde o meu primeiro contado com “Alguns Pensamentos” na coletânea “Direto do Laboratório”, mal sabia que a bomba saia do mesmo lab que Mzuri, Rua de Baixo e Ascendência Mista. Nem sabia que aquela tal banca Rhima Rhara mudava o curso do que acreditava estar fadado a mesmice. Fiquei intrigado com aquele trecho que dizia “fazer alguém sofrer é como sentir dor/ fazer sofrer a si próprio é uma declaração de amor” e então fiquei atento a todas as coletâneas e mixtapes que envolviam no conjunto da obra Pitzan, Caio e PG, como Elo ou não. Foram muitas colaborações regadas de instrumentais clássicas na fusão jazz com rap e letras muito difíceis de serem encontradas por aí de forma tão verdadeira. Chego aqui após muitos verões para garantir que a espera valeu a pena.

O disco “Após algumas estações” surpreende pela a diferença notável das amostras do grupo nessa trajetória. Muito mais abusado e muito mais maduro, no principio isso me causou incomodo por esperar algo muito próximo do que já havia escutado. As produções ficaram quase todas na mão do grupo exceto por contribuições de Lumbriga e Munhoz cada um com uma faixa do disco.

É isso! Música capaz após algumas estações...

Elo da Corrente - Pei!
Contra-Fluxo - Alameda da memória (com Rodrigo Brandão e Espião)
Shaw - Dívida de gratidão
Parteum - Corda Estéreo
Nação Zumbi - Bossa Nossa



We don't stop!

Legal ver o nível do skate em Campo Grande, muito bom ver que aqueles mesmos que davam rolê no mesmo tempo/espaço que eu e continuaram, evoluiram muito. O mais importante é que o espírito for fun continua. http://www.tefragueinapista.com.br/

Semanas atrás procurei o disco do Lúcio Maia na net. Não achei em nenhuma loja virtual. Estranho... comentei com uma amiga que dias depois me disse que era devido a falência da gravadora Trama. Mas pelo que pesquisei tudo indica que a gravadora está nos seus últimos suspiros. Achei uma entrevista do João Marcelo Bôscoli, dono da gravadora, onde ele rebolava para dizer que a gravadora não vai fechar. "Sinceramente, a situação é de fundo de poço, a indústria hoje está realmente próxima da falência", isso foi o que o mesmo disse há tempos atrás ao explicar a filiação da Trama na ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos). Entre as diversas contradições dentro da entrevista o fato é que a gravadora em um ano lançou apenas dois discos e perdeu diversos artistas de peso (Nação Zumbi, Cansei de ser Sexy, Tom Zé). Em relação a saída da Nação acho que reflete um pouco naquilo que fez a gravadora ser o que é (ou era) e chegar onde chegou (no bom e mal sentido). O selo tem (e tinha) ao lado dos artistas mais consistente do cenário, mas ao invés de promove-los, se preocupou mais em fazer o nome da gravadora. João Marcelo reclama que a Nação nunca trouxe lucro, o que lamenta por considerar uma das melhores bandas do pais porque não do mundo, mas a dispensa do grupo contradiz um pouco o que ele disse linha antes que a gravadora não quer se limitar a fazer discos. Fiz o teste numa roda de amigos. Muitos conhecem a gravadora, mas não conhece os seus artistas. Inversão de papeis?

[entrevista]


Tinha mais coisa pra postar, mas to com sono...

Era uma vez 3...
"O hip hop acima de qualquer estereótipo. Essa máxima define muito bem o Mzuri Sana (termo do dialeto swahili, cuja tradução é “bom coração”) destaque da nova geração do hip hop underground nacional. Na ativa desde o final da década de 90, o grupo se destaca pela mistura bem feita entre bases que bebem na fonte de vários estilos e letras que transitam por temas como mídia, tecnologia, ciência, filosofia, cinema e literatura – pouco abordados pela maioria dos MCs..."

Para ler a matéria e entrevista na integra só entrar na revista virtual Toro


IRMÃOS BRAIN

Id, Ego & Superego. Três irmãos que correspondem as teorias analíticas. Id é o irresponsável sempre em busca do prazer, o Superego é irritado sempre tentando reprimir o Id e o Ego é aquele que ameniza a tensão criada pelos seus irmãos. Confusões diárias que você encontra no blog


3 décadas, 3 downloads
E quem não conhece Beastie Boys?

Licensed to Ill - 1986

Ill Communication - 1994

To the 5 Boroughs - 2005

That's all folks!

Priscilla na TV

J.Dilla por mim e Júlio para o jornal Cult

Primitivo do Futuro

[mp3]

Vamo-q-vamo!


"A diferença entre as lembranças falsas e verdadeiras é a mesma das jóias: as falsas sempre aparentam ser as mais reais, as mais brilhantes."

Há uns 3 meses minha irmã completou aquela coleção da Folha que semanalmente saia sobre algum pintor. Fone no ouvido fui dar uma folheada em alguns. Acho que os quadros de Kandinsky e Dalí aditivado aos instrumentais do Heliocentrics me levaram pra longe. As histórias de cada quadro, o contexto histórico, os detalhes, o latente, o inconsciente, me vi em outro nível, minha percepção mudou. De quebra encontrei a epigrafe perfeita para o capitulo do livro que nunca termino. Fiquei feliz, mas triste. Ta difícil a comunicação e ainda não escuto o telefone quando toca. Foda!

Sessão #20 - Psicotrópicos

Lúcio Maia - Além do bem
Baby Elephant - Turn my teeth up!
Prefuse 73 - Spaced + Dissonant
The Heliocentrics - Second Chance (K2's Player)
João Donato & Deodato - Whistle Stop





BOOMSHOT + CONTRA FLUXO
Saiu no começo dessa semana o disco dúplo do Contra Fluxo e como normalmente acontece quem lança disco novo divulga ele na melhor rádio do ramo. Então no programa #52 da BoomShot o convidado é o grupo... e na tracklist tem doze músicas do...

01:22

Coitado:
A palavra tem origem naquele que sofreu o coito. É um coitado, em outras palavras, um FODIDO!


Lúcio Maia
mostra que é mais do que o guitarrista da melhor banda de rock do Brasil na atualidade. Em “Maquinado, Homem Binário”, Lúcio se envereda por caminhos timidamente cruzados pela Nação Zumbi, banda que é integrante. Um toque de psicodelia traçados por sua guitarra, mcs no mic e tudo com uma levada bem orgânica. Amigos também colaboraram no projeto -16 no total- entre eles estão o Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System), Funk Buia (Z’africa Brasil), Jorge du Peixe (Nação), Speed Freaks, Alexandre Basa (Instituto) e Scotty Hard (que só no Brasil já produziu Mamelo, Cordel do Fogo Encantado e a Nação Zumbi; na gringa trabalhou com diversos grupos entre eles o Wu-Tang e De La Soul). O projeto do disco existe há dois anos quando Lúcio e Jorge du Peixe terminaram a trilha do filme Amarelo Manga (trilha legal, filme ruim), as composições eram armazenadas no notebook e quando ele viu já tinha mais de 30 composições onde algumas foram selecionadas dando origem ao Homem Binário, que vem de código binário (através desses que os chips funcionam) fazendo alusão a mecanização de pensamento. Ta bom pra você?

[Download]





Agora de férias (8,85 de média geral onde fazem parte dois 7,5 e nenhum 8) quem sabe role atualizações como elas devem ser feitas...

Enjoy it!

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