Esse texto é de três semanas atrás, mas ando sem vontade de escrever...
Belo modo de se rever os amigos...
Segunda-feira, eu estendo o sono por mais alguns minutos, perdendo a aula de yoga, mas tudo bem. A noite foi curta. Vou tomar o café e olho a capa do jornal, geralmente é só isso que faço, vejo as chamadas principais e vou direto pra parte de esporte (ta pensando o quê? Sou homem! Ah, e é também porque não vem mais a coluna do José Simão) quando vejo na capa um velho amigo. A última vez que o vi eu tinha uns 12 anos, exatos 10 atrás. Sabe quando você é criança e têm amigos que só são teus amigos porque os pais dele são amigos dos seus? Assim era. O pai dele trambiqueiro nato, antes deputado estadual no Paraná (mas ele não morava aqui?), tentou se eleger aqui (mas ele não era de lá?) e não deu certo, foi quando ele juntou suas malas e sumiu levando consigo dinheiro de algumas pessoas incluindo meu pai. Anos se passaram e aqui eles estavam de volta, meu pai teve alguns contatos, mas tudo superficial e a cada vez que meu pai o via voltava com uma nova história, um novo trambique. Num desses ele tentou fazer com que os filhos ingressassem no mundo musical sertanejo e pelo jeito não emplacou, tudo estava no gelo até essa segunda quando abro o jornal e vejo aquele que eu disse em linha anteriores que fomos amigos pela proximidade dos nossos pais, mas não era só isso, tínhamos coisas em comum: torcíamos para o mesmo time, jogávamos na mesma posição, queríamos ser o mesmo jogador (Zéééééééétti!!!) e tínhamos o mesmo vídeo-game – quer mais razões pra um menino na faixa dos
5:01 PM
hehehe q doidera mano!
3:52 PM
Eh more o mundo eh pequeno mesmo!
11:57 PM
caramba! que coisa não...
triste isso.