Imagino o que rolou quando Deus mostrou o catálogo de adereços para Adão e Eva escolherem:
Adão: Neurônios? Legal, acho que vou querer 20 bilhões destes.
Eva: Eu troco 2 bilhões dos meus por um par destes aqui.
E apontou as Glândulas Mamárias Desenvolvidas Turbo 1.0.
Porque é verdade: as mulheres têm menos neurônios que os homens, e mesmo assim ficaram com todas as vantagens que importam, como o direito de ser salvas primeiro nas catástrofes, a licença-maternidade e a pensão alimentícia.
Então fala sério: neurônios pra quê? Até parece que você não gostaria de se livrar de alguns, tipo os que são responsáveis por te lembrar a letra inteira de "É o amor". Quem não gostaria de demitir os neurônios incompetentes que nunca te ajudam a formular uma desculpa razoável quando você precisa? Esse é um setor do meu cérebro clamando por uma reengenharia.
O que os abstêmios ganham com a preservação dos seus? Hitler era abstêmio e deve ter levado sua carga neuronal quase intacta para o túmulo – junto com milhões de sujeitos que não tinham nada a ver com o fato do Füher ter acordado de mau humor naquele dia em setembro de 1939. Se houvesse uma relação inversa entre o número de neurônios e de idéias de jerico, tudo bem, tinha conversa. Mas veja quantas pessoas vão sóbrias às livrarias comprar livros do Paulo Coelho e da Fernanda Young...
E convenhamos, há muitos neurônios operando além da sua capacidade de trabalho. É só ver o programa da Luciana Gimenez. Às vezes fico assistindo com pena daqueles cérebros, que estão evidentemente à beira de desenvolver lesão por esforço repetitivo (LER). Por que não dar férias (permanentes) a esses pobres neurônios sobrecarregados?
A ciência está sempre elegendo um vilão da vez, como o colesterol mau ou os carboidratos. Por que não os neurônios? Se os partidários do livre arbítrio estão certos, os neurônios são tipo o board of directors desse emaranhado de decisões equivocadas que é a nossa vida. Down with ´em!
Enfim, até hoje só conheço uma prova de que talvez neurônios façam alguma falta: a queda gradativa de qualidade dos filmes do Cheech & Chong. Mas até aí penso nos filmes do Renato Aragão e o ciclo recomeça.
O que eu estava dizendo mesmo?
"Neurônios são poucos que restam / neurônios que sobram são poucos / o que vou fazer com aqueles que restam? / Queimar! / Como eu fiz com os outros" – Mr. Catra.
*Texto de Arnaldo Branco
Quadrinhos
Nesses últimos dias passei a ler mais que a coleção da Turma da Mônica da minha irmã. Sin City e As Aventuras do Capitão Presença.
Sin City de Frank Miller é exatamente como o filme. Li a compilação do Assassino Amarelo. As falas do filme são as mesmas, a história é a mesma apesar de no quadrinho ser mais rico em detalhes.
Já o Capitão Presença é um super-herói nacional que sempre aparece com uma preza nas horas certas. É um pássaro? Não. É um Avião. Não, quer dizer, mais ou menos...
CD/MP3 na net: Rapper Big Pooh – Sleepers
Assiste aí:
Work it out: O novo clipe do Jurassic 5. Uma critica a presidência norte-americana.
Eu não sei falar disso: Apresentação antiga do Marechal com o coletivo Instituto. Ju, não disse que falaria sobre o que não sei falar. hehehe
Só isso!