Entrei em 2007. Tenho planos, projetos, metas... como queiram chamar, eu já tracei as minhas, e você? Após anos sem andar de skate retornei a brincar com o carrinho. Além de ocupar um tempo ocioso estou revendo amigos das antigas. O pessoal andando bem e eu penando pra dar um flip, mas tudo bem...
Primeira viagem do ano: Bonito. Já tinha ido para lá, mas só conheci os balneários. Era carnaval, cidade cheia, meu bolso vazio e sem o mínimo saco de agüentar a maldita folia. Nesse fim de semana fui com quatro amigos, fiz 3 dos famosos passeios, fizemos o churrasco mais engraçado do planeta, nem o passeio que nos fez acordar às 5 da manhã tirou nosso bom humor.
Terminei nessa semana de ler “Che, uma biografia” do coreano Kim Yong-Hwe. Diferente das outras biografias essa é em quadrinho, ela conta de seu nascimento até o encontro de seu corpo anos após sua morte; como ele virou ícone numa época de poucos heróis. Tem o charme de ser ilustrado e de grande parte ser contada em primeira pessoa e no fim dos capítulos rola uma recapitulação bem completa retratando o contexto em que a história se passava além de algumas curiosidades.
Vídeo-game também é uma boa pras férias. Após God of War (o qual estou ansiosamente esperando a continuação), o jogo da vez é Shadow of the Colossus. Os gráficos são obras de arte, o jogo foi considerado o melhor jogo de 2005. É bem simples. O protagonista se chama Wander, nos primeiros instantes de jogo aparece montado em seu cavalo Agro e carregando uma garota morta que segundo ele, sacrificada. Eles chegam num templo em terras distantes que ele acredita ter forças para ressuscitar a moça. E tem! Segundo Dormin, a entidade ali presente, há uma possibilidade, mas para que isso aconteça Wender tem que derrotar os 16 colossos espalhado por essas terras o que seria impossível se ele não tivesse a espada fodona que eu esqueci o nome... O jogo é bem simples: você procura os colossos pelo mapa gigante, descobre seus pontos fracos e os mata. A luminosidade do Sol reflete na espada a localização dos colossos e seus pontos fracos. Não há obstáculos entre o templo e cada colosso. O problema é: Achar uma maneira de matar os malditos. Complicado e divertido um dos recursos mais interessantes do jogo é o abuso da linguagem não-verbal...
A Cicarelli é entubada no youtube e quem se fode somos nós. Estamos em 64? Acho que não, mas é estranho. É só eu que acho ou o programa dela na MTV incita a promiscuidade? E ela acha ruim que o vídeo dela esteja circulando? Peraí! Fez por que quis, alguém tinha que colocar um processo no rabo dela por atentado ao pudor, aliás esse lugar já está ocupado né?. Que horror! Mas vi ontem na MTV o pronunciamento da emissora falando sobre um certo boicote a emissora, eles alegam que tal feito é tão desprezível quanto o que fizeram com Youtube. Esperai, boicote adere quem quer enquanto censura temos que acatar, a não ser que você pegue um proxy... há uma diferença, concordam? E nem há a necessidade de boicote, a rede ta tão decadente que nem dá vontade assistir.
Podcasts! Apesar de ainda não ter falado dos podcasts do Paulo Napoli, estou acompanhando desde o primeiro sendo que nessa semana ele postou o número 3. Ele fez esses primeiros bem introdutórios, falando de como ele começou, suas parcerias e projetos dos quais fez parte. Entrem aí e ouçam!!
“Se tempo é dinheiro, então vou fazer hora
E vou querer a minha parte em dollar
Por isso que eu atraso
Por isso que eu demoro pra cumprir os prazos
Ás vezes eu começo, quase sempre não termino
Eu embaraço a minha linha do destino
Quem planta o vento colhe o tempo
Então eu luto contra o tempo, pelo menos tento
Quando eu me canso eu peço tempo
Mas o tempo é violento não tem dó nem piedade
São as marcas do tempo que revelam a minha idade
Eu já, quis um dia um equipamento
Que me fizesse viajar no tempo
Pra quê? Eu tenho vários argumentos...”
[[Sound Providers – Jazz at the Cove]]