M.I.B.?

E disse o midas da música brasileira, Rick Bonadio (aquele que na bosta que toca vira disco de platina, diamante...) à revista Rolling Stone desse mês:

“O Los Hermanos quando passou na porta do meu estúdio, queria ganhar dinheiro, fazer sucesso. Hoje eles vêm com esse papo de não fazer concessão, de não sei o quê... Eles querem ganhar bem, eles querem show com 6 mil pessoas. Eles ficam falando, mas gravaram ‘Ana Julia’ do jeitinho que eu disse para gravarem.É uma puta baboseira ficar falando em atitude e negar grana. Atitude é ser coerente consigo. Agora os caras ficam criticando quem é comercial.”

Sabia que tinha o dedo desse safado em “Ana Julia”, mas concordo com ele quando fala de coerência. O problema não é ganhar dinheiro e sim como. Tem que ter respeito com seus clientes, ainda mais na arte. Se a sua música for o seu reflexo ta valendo, agora, se você apenas visou os lucros, você é um safardana. Assim que eu vejo...

Películas

Fim de Janeiro sempre é parado. Você já chegou de viagem, sua cidade ta com aqueles movimentos de fim de verão. O jeito é ir ao cinema ou ficar na frente da tv com algum dvd. Do fim da semana passada pra essa assisti alguns. Full Metal Jacket do Stanley Kubrik; Do the Right Thing do Spike Lee; Lonely Hearts com John Travolta; O Céu de Suely; The Fountain com o cara que faz o Wolverine no X-Men (qual é o nome dele? Hugh alguma coisa, não é?) e teria assistido o Ladrão de Sonhos se o aspirador de pó deixasse... Gostei de quase todos. Mas falarei de alguns...

Não sou chegado em filmes de guerra, mas esse do Stanley Kubrick é interessante, talvez pelo fato de não ser enfocado a guerra e sim no preparo de soldados imaturos de uma forma brutal e depois jogarem numa guerra que nem sabem o motivo.

Ninguém é inteiramente mal nem bom, um bom exemplo disso é Sal ítalo-americano dono de uma pizzaria em Do The Right Thing. Seu restaurante está numa área onde a cor predominante é negra a não ser pelos asiáticos dono do mercadinho em frente a pizzaria. Um dia terrivelmente quente onde a razão se perde em meio a discussão racial.

The Foutain é foda. O filme se passa em três planos. O primeiro é a vida de um cientista que se empenha em achar uma cura para o câncer de sua mulher, Izzy, que parece conformada com o seu destino e pede para que ele termine de escrever o livro que ela começou. O livro começa num contexto de inquisição e colonização da América Central, a rainha da Espanha dá ao Conquistador a missão de buscar a fonte da vida numa cidade perdida na Nova Espanha. A parte final do livro é numa espécie de bolha que vaga no espaço com a árvore, a tal fonte da vida a muitos anos além. São esses dois os outros planos do filme. Três planos paralelos...

*Indicação de disco: RJD2, The Third Hand. Como me informaram é bem diferente mesmo, diferente até do que eu esperava...

Common bombando

Escalado para atuar em Smokin Aces e American Gangster, cd “Finding Forever” para lançar neste ano, trilha sonora de filme sob a produção de Will.I.Am (assista aí em baixo), Common tem até falado sobre mcs alheios. “Ele pode pôr o titulo que quiser, ele é um dos reis do Hip Hop”, disse ele se referindo ao Nas com o polêmico (é tão polêmico assim? Existe realeza?) Hip Hop is Dead.

Common – A Dream


Podemos ficar por aqui?

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