Essa semana comecei a fazer o trabalho de escolar. Talvez a idéia desse texto já esteja passada, mas não quero deixar em branco. Quinta-feira às 6 e aluma coisa da manhã num frio de rachar e após uma noite mal dormida (já que eu disse que não haveria problema...), vou buscar o William para começarmos a jornada. A concentração é na casa do Uncle Sergis, somos os primeiros a chegar e preparamos o café pros demais, a Chris e a Mônica chegam minutos depois e por último o Zanatta completando o time. Objetivo: ter o primeiro contato com a “realidade escola”, numa escola afastada do centro (pra quem mora em Campo Grande, o fundão das Moreninhas). Sempre que debati o ensino público vinha a mente a minha cabeça a defasagem do ensino, professores desmotivados e pronto. Pois bem, o problema é mais embaixo, bem mais do que dos textos lidos ou por tudo que já havia se escutado, seja na rua ou em sala. No primeiro momento o que me veio a cabeça foram pensamentos nostálgicos, a escola me lembrou uma das primeiras que estudei, uma escola de bairro também. Fomos liberados pelo diretor para conhecer a escola. Antes de terminar a nossa conversa com ele, ele pede para não reparar na sujeira pelos pátios da escola. Não tinha reparado... pensando naquele apelo mais tarde foi de cortar o coração. O que vimos naquele primeiro contato é para guardar por um bom tempo. Não posso ficar aqui descrevendo tudo, mas depredação, condições básicas de saúde escassas, a escola não tem condições de ter funcionários suficientes para manter a ordem entre as crianças nem para manter a escola limpa, cabem aos alunos fazerem a limpeza da escola também numa tentativa de conscientização dos mesmos, pelo jeito esta estratégia não funciona muito bem, não culpa só dos alunos, percebi que no pátio central só havia uma lixeira e escondida no canto. Após várias fotos, observações e conversas com alunos e professores, surgem algumas idéias sobre as possíveis intervenções que poderemos organizar e quem sabe um dia realizar tambéue poderemos organizar e quem sabe um dia realizar tambnem para manter a escola limpa, cabem aos alunos fazernm...
*Consegui uma cópia do filme argentino “Elsa e Fred”. Já havia assistido ele num cinema em São Paulo se não me engano na penúltima ida. O que acontece quando um senhor aposentado e pacato encontra uma senhora malandra? Filme indicadissimo. Thanx Dani.
*Fiquei sem palavras diante o tédio que foi a peça “Manual de Barros (Sem palavras)”, teve partes interessantes, mas no fim já estava agoniado para ir embora.
É isso!
[[Pitzan – Um dia a gente se revê]] – essa é pra minha mãe
7:21 AM
Eh triste mesmo essa situação, vc devia visitar uma escola publica q eu conheci aqui, eh uma realidade totalmente diferente, melhor que muitas das particulares, eh bonito de ver, pena que casos como essses sao minoria...
Saudade Chiquito! Meu PC pifou entao to sem entrar na net =[